Título: Por onde andam as pessoas interessantes?
Autor: Daniel Bovolento
Páginas: 189
Editora: Editora Planeta
Sinopse
Daniel parece sangrar um pouco a cada crônica que escreve. Trata de amor com a eloquência lírica da juventude e, ao mesmo tempo, com conclusões empíricas, de quem desde muito cedo aprendeu a observar e registrar o comportamento e as relações humanas. Papo de botequim diriam alguns, mas o fato é que seus textos nos despertam os sentidos, nos tiram do estado letárgico: agrada, alivia, incomoda, angustia... Não importa, faz sentir porque faz sentido.
“Outro dia perguntei pra um amigo se ele sentia que as pessoas interessantes tinham sumido e ele disse que sim. Mais uma corja de amigos recém- separados e na mesma faixa de idade responderam o mesmo. E isso me faz pensar se a gente é que ficou desinteressante, ou se o limbo emocional – nossa casa constante com o passar dos anos e dos relacionamentos – acabou tornando a gente mais exigente e maduro. Ou se realmente anda difícil encontrar conexão emocional numa época em que os aplicativos de pegação, a variedade de opções e a falta de tempo costumam transformar em instantâneos os relacionamentos que já estavam se tornando efêmeros.”
Resenha
Por onde andam as pessoas interessantes? É do autor Daniel Bovolento do blog Entre Todas as coisas.
O livro é dividido em capítulos super pequenos, cada capítulo tem no máximo três ou quatro folhas. É a primeira vez que eu leio algo escrito pelo Daniel e tenho que falar que estou apaixonada pelas crônicas, que escrita maravilhosa, cada crônica fala do dia a dia, das coisas que fazemos e das coisas que deixamos de fazer por medo de se decepcionar, mas todas as crônicas tem algo em comum é sombre 'relacionamentos' alguns perdidos, outros nem tanto. Algumas crônicas nos faz rir, outras nós deixa triste,porém a leitura é muito agradável, rápida e leve.
Escolhi alguns trechos, acabei copiando mais do que deveria rs então acabei escolhendo só quatro.
"Um amor nunca é tempo perdido, por pior que ele tenha sido"
"No meu histórico amoroso, era evidente: o padrão era encontrar alguém emocionalmente estragado que precisava de cuidados e muita atenção, muito desenvolvimento afetivo pela frente."
"Você era âncora, lembra? Não dessas que botam a gente pra baixo, mais do tipo que prende uma das pernas pra fixar meus pés no chão."
Deve ser muito bom! Vou procurar para ler!!!
ResponderExcluirBjs :**
http://hey-anny.blogspot.com.br/
É maravilhoso, procura sim ♥
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